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O Poder da Palavra: se você acredita, no final fará um PIX

  • Foto do escritor: Mário Alves.'.
    Mário Alves.'.
  • há 4 dias
  • 3 min de leitura



Desde os tempos mais remotos, a palavra tem sido vista como uma força capaz de moldar o destino. Em culturas milenares, ela é reverenciada quase como um ente Divino, capaz de gerar vida ou morte, bênçãos ou maldições.


No Egito antigo, o deus Thoth era o deus da escrita e da sabedoria, e sua palavra era considerada a chave para o entendimento do cosmos. Nas tradições judaicas, Deus criou o mundo com um verbo, “faça-se a luz”, e no cristianismo, a palavra se fez carne na figura do Carpinteiro Jesus. No Oriente, o Lao Tsé falava da palavra como a representação do Tao, do vazio que tudo preenche. E, mais recentemente, em diversas escolas de pensamento, como o Budismo ou o Hinduísmo, a repetição de mantras é vista como um caminho para a iluminação, onde o som da palavra ressoa na própria alma.


Mas por que será que as culturas antigas atribuíram à palavra tanto poder? O que havia de tão especial nela? A explicação parece simples: a palavra era, de fato, uma ferramenta elementar de comunicação, e, ao ser articulada, traduzia pensamentos e intenções, tornando o intangível em algo que poderia ser compartilhado. Assim, o humano, ao emitir sons, criava realidades, simbolizava o que ainda não existia. Ela era o meio que tornava possível o contrato social, a organização dos grupos, o entendimento dos cosmos e da natureza, e até mesmo da relação com o próprio divino.


Para as civilizações antigas, a palavra não era apenas uma construção linguística; ela carregava uma força vital. Era o poder de criar, de transformar, de curar ou de destruir. O sábio falava e o mundo se curvava à sua vontade, a realeza fazia decretos e alterava os rumos de nações inteiras, os poetas encantavam e moldavam a alma do povo com suas rimas. Essa visão, aparentemente encantada e metafísica, possuía sua razão de ser no mundo antigo, onde a falta de instrumentos científicos e a limitação do conhecimento impunham o pensamento simbólico como uma das formas mais legítimas de entendimento.


No século XXI, porém, é visto um cenário completamente diferente. Embora ainda se recorra ao poder das palavras para a formação de discursos políticos, para as narrativas publicitárias e até para os rituais de autoajuda, o que parecia ser um vínculo direto entre o verbal e o real foi, em boa parte, diluído pela racionalidade moderna. A palavra continua a ter importância, sem dúvida. Ela fundamenta nossas trocas, cria normas sociais, estabelece leis. Contudo, a velha noção de que ela pode diretamente moldar o mundo, ou influenciar a realidade em um sentido quase “sobrenatural”, parece hoje algo distante.


Observa o desenrolar da vida de maneira pragmática, não se pode deixar de perguntar: até que ponto ainda se acredita nesse poder inquestionável da palavra? Claro, palavras podem curar, podem destruir, podem levantar ou abalar nações. Mas há uma diferença fundamental entre compreender que as palavras têm um impacto e acreditar que elas, por si só, têm poder sobrenatural ou divino. Hoje, o pragmatismo nos diz que, embora a palavra seja um instrumento poderoso, ela deve ser acompanhada de ação, de contexto, de realidade. Como a própria transcrição sagrada afirma “faça por ti, que ti ajudarei [...]”.


A palavra, como qualquer outra ferramenta, deve ser usada com precisão e responsabilidade. Aqueles que acreditam que ao pronunciar certos sons poderão moldar seus destinos ou o do mundo ao seu redor, podem estar caindo em um excesso de romantismo e dogmas. Não é a palavra, mas a ação que a acompanha, que de fato transforma. A palavra sem a ação é como um relógio (de ponteiros) que mesmo parado acerta hora duas vezes no dia, isto é, esperar para que um erro der certo.


Portanto, ao final, a palavra está, sim, na sua capacidade de gerar entendimento, de inspirar reflexão e ação. Mas a verdadeira força misteriosa, está na habilidade de usar a palavra para conectar ideias com realidades concretas, para provocar mudanças tangíveis no mundo. Não se deve, porém, confundir essa capacidade com a “dogmatismo” de que simplesmente falar, por si só, tem o poder de alterar as leis naturais do universo. O mundo moderno, para quem ainda mantém os pés no chão, exige mais do que palavras – exige ação.


No entanto, se você acredita no poder da palavra vos afirmo, ao termina de ler este texto, fará um “PIX” para o autor (83 9 96551591). De uma forma ou de outra, será provada uma questão, de que a foça motriz da contemporaneidade está fundamentado no poder monetário.

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