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Em rede nacional, Lula chama tarifaço de chantagem e critica "traidores da pátria"

  • Foto do escritor: Ibiara Notícias
    Ibiara Notícias
  • 18 de jul.
  • 3 min de leitura

Em pronunciamento em rede nacional hoje, o presidente Lula (PT) disse que o tarifaço anunciado pelos EUA é uma "chantagem inaceitável" e criticou políticos "traidores da pátria" que apoiaram a decisão americana.


O que aconteceu


Lula classificou a taxação como uma ameaça ao país e criticou apoiadores. "Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo."


Ele lembrou que o governo brasileiro enviou proposta para negociar tarifas há dois meses, mas não obteve resposta. "Esperávamos uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável, em forma de ameaças às instituições brasileiras, e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos".


Presidente disse que a tentativa de interferir na Justiça brasileira é "um grave atentado à soberania nacional". Ao anunciar as taxas de 50% sobre os produtos brasileiros, Trump criticou o julgamento do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe, que chamou de "caça às bruxas".


Lula também defendeu regras para a atuação das big techs - outro motivo citado por Trump para a taxação. O petista ressaltou que, para operar no país, todas as empresas nacionais e estrangeiras são obrigadas a cumprir as leis do Brasil.


No pronunciamento, Lula ainda citou o Pix. A investigação comercial contra o Brasil anunciada pelos Estados Unidos mencionou o sistema de pagamentos. "Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, e vamos protegê-lo."


Por fim, o presidente disse que usará todos os instrumentos legais para defender a economia. Isso inclui, segundo ele, recursos à Organização Mundial do Comércio e a Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional.


"A primeira vítima de um mundo sem regras é a verdade. São falsas as alegações sobre práticas comerciais desleais brasileiras. Os Estados Unidos acumulam, há mais de 15 anos, robusto superávit comercial de US$ 410 bilhões de dólares."


"Não há vencedores em guerras tarifárias. Somos um país de paz, sem inimigos. Acreditamos no multilateralismo e na cooperação entre as nações. Mas que ninguém se esqueça: o Brasil tem um único dono — o povo brasileiro." disse Lula.


Mais cedo, Lula disse que Trump "não foi eleito para ser imperador do mundo". Ele concedeu uma entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, e criticou Trump.


A Casa Branca rebateu. "O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo", disse a secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt. Mas ele é "o líder do mundo livre", afirmou ela.


Presidente também disse que "gringo não vai dar ordem" no país. Durante o 60º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Goiânia, ele voltou a reclamar da postura do presidente dos EUA e disse que Trump "não se dignou nem sequer a mandar uma carta".


Lula também prometeu taxar e regulamentar as big techs, debate que não tem avançado no governo. "Eu queria dizer para vocês que a gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais. Nós não aceitamos, em nome da liberdade de expressão, você ficar utilizando [as redes] para fazer agressão, para fazer mentira, para prejudicar", disse.


Uol

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