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DE IBIARA
No vasto cenário do século XXI, a sociedade brasileira parece ter se perdido em um labirinto de valores distorcidos. A ética e a moral, outrora pilares fundamentais, agora são frequentemente relegadas a meros conceitos abstratos, distantes da prática cotidiana.
Imagine um país onde a honestidade é vista como ingenuidade, e a esperteza, como virtude. Onde o “jeitinho brasileiro” se tornou sinônimo de corrupção e desrespeito às regras. A cada esquina, a cada transação, a sensação é de que a moralidade foi trocada por conveniência.
Os noticiários diários são um reflexo sombrio dessa realidade. Escândalos políticos, fraudes corporativas, e a impunidade que parece ser a regra, não a exceção. A confiança nas instituições está em frangalhos, e o cidadão comum se vê preso em um ciclo vicioso de desilusão e conformismo.
Mas, será que estamos condenados a essa realidade? A resposta, talvez, resida na capacidade de cada ator (sujeito) de refletir e agir. A mudança começa no "microcosmo" de nossas ações diárias. É na fila do supermercado, no trânsito caótico, nas pequenas interações do dia a dia, que podemos resgatar a ética perdida.
A educação, sem dúvida, é a chave. Não apenas a educação formal, mas a formação de caráter, o exemplo dado em casa, a valorização da honestidade e do respeito ao próximo. É preciso ensinar às novas gerações que a verdadeira esperteza está em agir com integridade e dignidade, que o verdadeiro sucesso é construído sobre a base sólida da ética.
Em um mundo onde as aparências muitas vezes enganam, onde o brilho superficial pode ofuscar a verdade, é essencial que cada um de nós se torne um farol de moralidade. Que possamos, com nossas ações, iluminar o caminho para uma sociedade mais justa e ética.
A "esperança, afinal, é a última que morre". E enquanto houver esperança, há a possibilidade de um futuro onde a ética e a moralidade não sejam apenas palavras bonitas, mas práticas vividas e valorizadas por todos.
Divulgue aqui a sua marca!
Uma realidade difícil!
Espero que um dia, essas palavras voltem a ter o mesmo valor que antigamente, “que mais uma vez o valor de uma palavra seja digna de confiança sem a necessidade de um contrato assinado”.