O Brasil não virou uma Venezuela
Chegamos ao final de 2023 e podemos garantir: o Brasil não virou uma Venezuela. Os mais pessimistas diziam que a economia brasileira teria resultados frustrantes no ano de 2023 por causa do governo de plantão, mas a “foto do momento” mostra que tivemos um ano positivo no “campo da economia” e no geral.
PIB positivo com crescimento por volta dos 3%, inflação controlada e taxa de desemprego menor. O Brasil cresceu mais do que o esperado, o intervalo da meta de inflação entre 1,75% e 4,57% vai ser atingida ou ficar muito próximo e o desemprego em 7,5%, este é melhor resultado do que qualquer ano do governo anterior e estamos “falando” em empregos formais. Citei os três exemplos porque a forma como “esse trio” combinou configura o que na economia convencionou-se chamar de desinflação benigna.
O crescimento do PIB veio acompanhado do aumento de renda dos brasileiros e para o ano de 2024 teremos salário-mínimo com aumento real, ou seja, acima da inflação; trata-se da volta da política de valorização do salário-mínimo.
Outros exemplos de resultados positivos: o principal índice da Bolsa de Valores teve o maior e melhor resultado desde a sua existência. O risco Brasil caiu, ele indica como os investidores estão “vendo o Brasil”, neste caso estão mais otimistas. Em 31 de dezembro de 2022 o valor do dólar estava R$ 5,29 e no último dia de 2023, R$ 4,85.
Indicações do FMI: Brasil passa da 11ª para 9ª maior economia do mundo.
Os resultados positivos da economia absorveram o déficit público, estão relacionados com aprovação do arcabouço fiscal e reforma tributária e ao retorno do ambiente democrático com a normalidade nas relações institucionais.
Reginaldo Borges (Professor de matemática, pós-graduado em educação e gestão pública, economista e tecnólogo em Blockchain, criptomoedas e finanças na era digital)
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