A CORRIDA DOS RATOS E O MERCADO DE AÇÕES
A algum tempo li um livro intitulado “pai rico, pai pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter, onde, inicialmente tomei conhecimento da expressão corrida dos ratos.
No livro, resumidamente, o autor conta que na sua infância teve a influência de dois pais, um ele chamava de pai rico e o outro ele chamava de pai pobre, inicialmente você pensaria que o pai pobre era uma pessoa com um grau de escolaridade baixo e que não teria frequentado a escola e que o pai rico seria uma pessoa bem instruída e com um alto grau de escolaridade. Está não é a realidade, o pai pobre tinha o mais alto grau de escolaridade, possuía um bom emprego e ganhava muito dinheiro, por outro lado o pai rico frequentou pouco a escola, aqui o autor mostra que o nível de escolaridade pouco importa para a construção do seu patrimônio e consequentemente da sua riqueza. Na obra a vida de muitas pessoas é comparada a de ratos de laboratório que ficam girando inúmeras vezes naquelas rodas sem chegar a lugar nenhum. Compara a experiencia à rotina de um cidadão de classe média, que faz uma graduação, recebe em casa um cartão de credito quando começa a trabalhar, usa o cartão, que considera uma maravilha, uma vez que não precisa mais de dinheiro de papel para qualquer coisa, e depois de arrumar um trabalho fica fácil pagar a primeira fatura. Neste momento o cidadão mora com os pais, mas de repente sente a necessidade de ter mais liberdade, oportunidade em que financia um carro e aluga uma casa. Com isso o salário é usado para custear o cartão de credito, financiamento do carro e aluguel da casa. Passa o tempo e conhece outra pessoa, apaixona-se e casa, o que resulta em duas pessoas trabalhando e podendo alugar uma casa maior e mais confortável. Porém, trabalham em locais diferentes, surge outra necessidade, mais um carro, que também será objeto de financiamento. Prosseguem estudando, doravante conseguem empregos melhores, são efetivados, recebem promoção e ganham melhor. Depois vem o primeiro filho e alguns gastos adicionais, tais como: escola, lazer, roupas, entre outros. No mesmo ritmo vem o segundo filho, consequentemente a casa que moram não é mais suficiente para a família, então financiam uma casa maior, e o ciclo continua. Chegam aos 40 anos de idade, trabalhando muito, em dois ou até mesmo três empregos, cansados de tanto girar a roda e não chegar a lugar algum. Olham o contracheque enorme no final do mês e não sobra nenhum centavo. Nesse momento o cidadão se pergunta para onde vai tanto dinheiro, percebendo que entrou em uma ciranda que não tem saída. E questiona-se o que esse pai vai ensinar para o seu filho? Que ele tem que estudar ser o melhor aluno, passar no vestibular, fazer uma boa faculdade, arrumar um emprego, senão vai acabar passando dificuldade. Ou seja, fazer a mesma coisa que ele fez e que acabou não dando certo. Não estou falando aqui que o estudo não é importante, pelo contrario é muito importante, mas temos que ensinar também educação financeira aos nossos filhos, já que não é abordado o tema na escola.
Antes de continuarmos, vamos esclarecer dois conceitos importantes, o que são ativos e o que são passivos? Ativo é tudo aquilo que trás dinheiro para o seu bolso, ou seja, quando você compra ações, torna-se socio de uma boa empresa, quando ela tiver lucro vai dividir com os acionistas, portanto trazendo recursos para você; passivo é tudo aquilo que tira dinheiro de você, vamos dar como um exemplo um carro de passeio, nesse caso você vai ter que gastar com emplacamento, seguro, manutenção entre outras coisas. Se eu tivesse que dar um único conselho seria, compre ativos todos os meses. Para a construção do seu patrimônio o mais importante é saber administrar os recursos que você ganha. No livro, Robert Kiyosaki, fala que há duas maneiras de sair da corrida dos ratos: primeira, ser empreendedor e montar o seu próprio negócio; segunda, como nem todos são empreendedores, seja porque não gostam, não tem aptidão e estão felizes com o seu trabalho, há uma segunda forma de sair da corrida dos ratos: poupar parte do que recebe do salário e investir. Nesse ponto, percebe-se uma grande dificuldade entre os brasileiros. Atualmente, o investimento mais comum é a poupança, que rende muito pouco em relação a outros, que são tão seguros e têm a mesma garantia. Partindo dessa premissa é fácil deduzir que existe um grande temor do investimento no mercado financeiro. Aqui deixo o alerta de que se você se dedicar e estudar, você consegue montar uma carteira diversificada e que vai te trazer grandes frutos no futuro. Saia da corrida dos ratos, para ajudá-los vamos postar conteúdo para que você consiga ter mais conhecimento desse mercado tão fascinante.
Editor: Edcarlos
Show meu amigo Edcarlos muito bem elaborado o seu resumo, parabéns tirou vários pontos cruciais.